As primeiras chuvas fortes, os ventos mais intensos e as mudanças de rotina colocam à prova as casas e os seguros que as protegem. Para muitas famílias, este é o momento ideal para rever o Seguro Multirriscos Habitação e garantir que está atualizado, evitando surpresas desagradáveis quando os sinistros mais comuns desta época acontecem.
Em Portugal, segundo a ASF, 1 em cada 4 casas sofre danos por água todos os anos, e fenómenos atmosféricos como tempestades e inundações têm-se tornado mais frequentes. Preparar-se agora significa mais tranquilidade nos meses que se aproximam.
- Confirme o estado do telhado e das caleiras
A primeira chuva de outono é muitas vezes o “teste” à casa. Telhas soltas, caleiras obstruídas e ralos entupidos são algumas das causas mais comuns de infiltrações. Uma inspeção simples pode evitar danos significativos.
Sabia que pequenas falhas na manutenção podem afetar a indemnização do seguro, se for provado que o sinistro resultou de negligência?
- Reanalise os capitais do edifício e do recheio
Um erro frequente é manter capitais desatualizados. O valor do edifício deve corresponder ao custo de reconstrução, não ao valor de mercado. No recheio, atualize o valor dos bens adquiridos recentemente (eletrónica, eletrodomésticos, bicicletas).
Segundo a APS (2024), 72% das famílias portuguesas têm capitais desatualizados no Multirriscos, perdendo em média 8.500 € em caso de sinistro total.
Veja também: Responsabilidade Civil Familiar – SABSEG
- Verifique coberturas críticas para o outono
- Danos por água: roturas internas, entupimentos, infiltrações súbitas;
- Inundações: cheias e pluviosidade extrema;
- Fenómenos atmosféricos: vento, chuva forte, granizo;
- Danos elétricos: picos de tensão e curtos-circuitos.
Exemplo real: em dezembro de 2023, chuvas intensas provocaram mais de 800 pedidos de auxílio em Leiria e Coimbra. Muitas caves e garagens ficaram inundadas. Quem tinha as coberturas de inundações e danos por água ativas conseguiu acionar o seguro e minimizar perdas; quem não tinha ficou a suportar custos de reparações dispendiosas.
- Ajuste as franquias ao seu orçamento
A franquia é a parte do sinistro que fica a cargo do segurado. Franquias mais altas reduzem o prémio, mas aumentam o esforço em caso de sinistro. Setembro é uma boa altura para rever se o equilíbrio entre prémio e franquia ainda se ajusta ao seu orçamento familiar.
- Reforce medidas de segurança contra furtos
No outono e inverno, os dias tornam-se mais curtos e as casas passam mais tempo às escuras, sobretudo ao final da tarde e início da noite. É precisamente nesses períodos de menor visibilidade que muitas habitações ficam mais vulneráveis a intrusões.
Segundo a PSP, em 2025 foram registados 2.521 furtos em residências apenas no primeiro semestre, um número que, embora inferior ao de 2024, continua a justificar especial atenção à segurança doméstica. Pequenas medidas podem fazer a diferença:
- Confirmar que portas e janelas fecham corretamente;
- Instalar trincos adicionais ou iluminação programada;
- Recolher o correio e manter sinais de ocupação;
- Evitar partilhar ausências prolongadas em redes sociais.
- Organize documentação para sinistros
Guarde fotografias atualizadas do imóvel, faturas de bens relevantes e cópia digital da apólice. Em caso de sinistro, esta organização acelera a regularização.
- Considere a proteção completa para a família
O Multirriscos protege a casa, mas a proteção só fica completa quando junta soluções como:
- O Seguro de Saúde, que garante acesso rápido a consultas, exames e internamentos;
- O Seguro de Vida, que assegura a estabilidade financeira da família em caso de imprevisto grave.
Perguntas frequentes sobre Multirriscos antes do outono
1) O Multirriscos é obrigatório em Portugal? – Não. Apenas o seguro de incêndio é exigido por lei em prédios em propriedade horizontal. O Multirriscos é facultativo, mas essencial para proteger contra riscos como água, fenómenos atmosféricos ou danos elétricos.
2) Qual a diferença entre danos por água e inundações? – “Danos por água” cobre roturas e infiltrações internas; “Inundações” refere-se a fenómenos externos como cheias e pluviosidade extrema.
3) O que acontece se tiver capitais desatualizados? – Em caso de sinistro, aplica-se a regra proporcional: a indemnização é reduzida na mesma proporção em que o capital declarado ficou abaixo do valor real.
4) O seguro cobre danos causados por fenómenos atmosféricos? – Sim, desde que a cobertura esteja ativa e sejam cumpridos os requisitos de manutenção do imóvel.
5) Posso rever e atualizar o meu Multirriscos em setembro? – Sim. É uma altura estratégica para o fazer, antecipando o inverno e ajustando capitais, franquias e coberturas.
6) Ter o seguro através de uma corretora como a SABSEG faz diferença? – Sim. As corretoras comparam várias seguradoras e conseguem, em média, melhores condições: até -27% no prémio e +40% nas coberturas face à proposta única da banca (dados APROSE, 2024).
Conclusão
Setembro é o mês ideal para rever o Seguro Multirriscos . Uma lista de verificações simples — telhado e caleiras, capitais atualizados, coberturas críticas, franquias ajustadas, medidas de segurança e documentação organizada — faz toda a diferença antes da chegada do outono.
Mas não se esqueça: a proteção da casa deve andar lado a lado com a proteção da família. O Seguro de Saúde e o Seguro de Vida completam a rede, garantindo que património, bem-estar e futuro estão igualmente salvaguardados.
Na SABSEG , ajudamos a construir esta rede de proteção completa, comparando várias seguradoras e apresentando a solução mais ajustada a cada cliente, sem falhas nem surpresas.
Porque o futuro começa hoje — e a proteção da sua família também.
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O Futuro é com a SABSEG!
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