Cinco erros comuns ao contratar Seguros Obrigatórios (e como evitá-los)
Contratar um Seguro Obrigatório devia ser simples: afinal, falamos de cumprir a lei e pronto.

No entanto, muitas pessoas cometem erros, seja por desconhecimento ou urgência. Estes erros podem custar dinheiro extra, deixar coberturas de fora ou até causar problemas legais. Neste artigo, listamos 5 erros frequentes na contratação de seguros obrigatórios – como o do carro, trabalho doméstico, entre outros – e damos dicas de como evitá-los, para que cumpra as exigências legais da melhor forma possível, poupando e ficando realmente protegido.

 

Erro 1: Foco no preço, ignorando as coberturas

É compreensível querer poupar dinheiro ao contratar um Seguro obrigatório, mas escolher a apólice exclusivamente pelo preço mais baixo pode vir a sair caro. Por exemplo, no Seguro Automóvel obrigatório, há seguradoras com preços muito baixos, mas que oferecem um menor serviço de assistência ou coberturas adicionais praticamente inexistentes. Além disso, também podem ter franquias escondidas em algumas coberturas.

Como evitar: Claro que deve comparar preços, mas também compare o valor do que está a ser oferecido. Veja os limites de indemnização (no caso do Seguro Automóvel  obrigatório todos cumprem os mínimos legais, mas verifique se incluem proteção do condutor ou assistência em viagem básica), veja também a reputação da seguradora no pagamento de sinistros e leia as condições. No Seguro de Acidentes de Trabalho do empregado doméstico, por exemplo, assegure-se de que as coberturas são as exigidas por lei (todas as componentes de assistência e indemnização). Às vezes, uma apólice um pouco mais cara inclui melhor cobertura ou um apoio ao cliente mais eficiente. O ideal é encontrar equilíbrio entre preço e qualidade. A SABSEG como especialista pode ajudar, pois apresentará várias propostas e explicará as diferenças além do preço.

 

Erro 2: Não declarar corretamente a situação ou os dados no Seguro

Outro erro comum passa por, no momento de preencher a proposta do seguro, omitir ou errar informações, o que depois pode causar problemas na validade da apólice ou na recusa de um sinistro. Por exemplo:

  • No Seguro Automóvel, não mencionar um condutor habitual jovem para tentar baixar o prémio. Se o condutor tiver um acidente, a seguradora pode recusar ou aplicar penalizações;
  • No Seguro de Acidentes de trabalho doméstico, declarar um salário mais baixo do que o real da empregada para poupar. Em caso de acidente, a indemnização será proporcional ao declarado – e o próprio empregador pode ser responsabilizado pela diferença;
  • No Seguro de Responsabilidade Civil de cães perigosos, não referir a raça exata do cão ou que ele pertence à lista de perigosos. Se houver um sinistro e descobrirem que é de determinada raça e que isso não estava explícito, pode haver complicações.

Como evitar: seja absolutamente transparente e preciso ao fornecer os dados para o Seguro. Se não tem certeza se algo é relevante, pergunte ao segurador/corretor. É preferível pagar um pouco mais e ter a situação real coberta, do que poupar dados imprecisos e, depois, o seguro não funcionar quando precisar. Lembre-se: falsificar ou omitir dados intencionalmente pode invalidar o contrato por completo.

 

Erro 3: Achar que “obrigatório” significa “suficiente”

Muita gente pensa: “tenho o que é obrigatório por lei, logo estou totalmente protegido”. Infelizmente, cumprir o mínimo legal nem sempre significa estar bem seguro – significa apenas evitar multas. Exemplos:

Como evitar: encare o Seguro Obrigatório como ponto de partida, não ponto de chegada. Questione sempre: “Este seguro mínimo protege-me e ao meu património, ou só a  terceiros?”;

“Que outras coberturas seriam prudentes além do obrigatório?” Por exemplo, ao tratar do Seguro Multirrisco Habitação, para cumprir a obrigação de incêndio, aproveite e inclua outras coberturas relevantes. Ao segurar o seu cão de raça perigosa, talvez possa adicionar uma cobertura de despesas veterinárias para o cão. Assim, evita a armadilha de estar legal, mas desprotegido na prática.

  

Erro 4: Esquecer de renovar ou atualizar o seguro obrigatório

Surpreendentemente, há quem contrate o seguro obrigatório, mas depois esquece-se de o manter válido – o que pode acontecer por falta de pagamento ou por não atualizar dados importantes. Por exemplo:

  • Deixar passar a data de pagamento do prémio anual do Seguro Automóvel e ficar com o carro sem seguro sem dar conta do facto;
  • Não atualizar a apólice do seguro de acidentes de trabalho doméstico quando o salário da empregada aumenta ou quando muda de empregada. Se contratou outra pessoa, a apólice antiga não a cobre automaticamente.
  • Não renovar a licença do cão perigoso anualmente, o que pode invalidar requisitos do seguro também.

Como evitar: Trate o Seguro Obrigatório como uma conta essencial. Marque lembretes no telemóvel ou agenda para as datas de renovação. Sempre que houver mudanças na situação, comunique ao segurador: troca de carro, alteração de uso, mudança de empregado doméstico, alteração de raça/animal (se adotou outro cão), etc. Uma dica: na SABSEG fazemos o acompanhamento de renovações e relembramos as obrigações – mais um motivo para merecermos a sua confiança.

 

Erro 5: Não aproveitar para consolidar ou otimizar os seguros

Por vezes, ao pensar apenas “tenho de contratar este seguro porque é obrigatório” perde-se a oportunidade de olhar o cenário completo de seguros da pessoa/família e otimizar coberturas e custos. Por exemplo, contratar seguros todos separado, com diversas seguradoras, pode sair mais caro e ser mais confuso de gerir:

  • Ter o Seguro Automóvel com uma companhia, seguro habitação com outra, seguro da empregada doméstica com outra, seguro do cão com outra… pode perder-se em papéis e pagamentos, e não ter descontos de multiseguro;
  • Coberturas sobrepostas ou lacunas: às vezes diferentes seguros podiam ser combinados para evitar pagar duas vezes pela mesma coisa ou para cobrir algo que ficou esquecido;

Como evitar: Faça uma revisão global das suas necessidades de seguros, obrigatórios e não obrigatórios. Exemplo: a SABSEG pode ajudá-lo a estruturar um conjunto de apólices onde um seguro complementa o outro – o multirrisco da casa com RC Familiar, o do cão incluído ou à parte, o acidente de trabalho doméstico junto, (etc.), de forma harmoniosa. Às vezes, pagar tudo num único plano ou com a mesma entidade facilita-nos a vida e até fica mais acessível financeiramente.

Os Seguros obrigatórios existem para sua proteção e da sociedade, mas é responsabilidade de cada um contratá-los corretamente. Evitar estes erros comuns vai ajudá-lo a cumprir a lei sem percalços, garantindo que o seguro vai funcionar quando precisar e que não estará a desperdiçar dinheiro. Lembre-se: o barato pode sair caro, a sinceridade é a melhor política ao fazer um contrato, e informação é poder – saber o que se está a contratar faz toda a diferença. Se tiver dúvidas ou quiser ajuda profissional para contratar qualquer seguro obrigatório (ou facultativo), a SABSEG está ao seu dispor com especialistas na área prontos a simplificar este processo.

 

Evite erros: conte com um consultor SABSEG

Não deixe os Seguros obrigatórios ao acaso. Fale com a SABSEG e obtenha aconselhamento especializado para contratar ou rever as suas apólices. Vamos garantir que tem todas as proteções obrigatórias em ordem, sem falhas, e aproveitando as melhores condições do mercado. Com um consultor dedicado, poupará tempo, evitará armadilhas contratuais e terá a certeza de estar a fazer o melhor negócio.

 

FAQ´s

  • Quais são os Seguros obrigatórios mais comuns para particulares? – Os principais são: Seguro Automóvel (responsabilidade civil auto), Seguro de Incêndio (habitação em propriedade horizontal), Seguro de Acidentes de Trabalho de empregados domésticos, Seguro de Responsabilidade Civil para cães perigosos, e se for caçador, ou tiver armas, Seguro de Caçador. Para empresas ou profissionais, há outros obrigatórios (acidentes de trabalho para empregados, em geral, RC Profissional, em certas áreas, etc.). Confira nosso artigo-pilar sobre Seguros obrigatórios para particulares para lista completa.
  • Posso ter problemas se um Seguro obrigatório tiver dados errados? – Sim. Se os dados incorretos forem considerados relevantes (por exemplo, cilindrada do carro errada, ou nome do empregador errado no seguro da empregada), a seguradora pode recusar o sinistro ou ajustar o prémio retroativamente. Em casos de fraude deliberada, pode até haver consequências legais.
  • E se eu não sabia que precisava de um seguro obrigatório? – O desconhecimento da lei não o isenta. Por exemplo, muita gente não sabe sobre o Seguro de empregada doméstica e só descobre após um acidente ou inspeção – ainda assim enfrenta multa e necessidade de pagar indemnizações.
  • Um consultor de seguros ajuda mesmo a evitar erros? – Sim, bastante. É literalmente o nosso trabalho, conhecer os requisitos legais e as condições dos seguros. Vamos lembrá-lo de renovação, pedir-lhe os dados necessários, sugerir coberturas adicionais importantes, e esclarecer todas as dúvidas. Na SABSEG, esse é o nosso foco: simplificar a vida do cliente e garantir que não comete equívocos em seguros.

 

O FUTURO É NA SABSEG!

 

Todos os esforços neste artigo foram feitos para fornecer informações corretas e claras neste documento.
A SABSEG não é responsável pelas consequências de quaisquer atos ou decisões tomadas com base exclusivamente nas informações aqui contidas.
A SABSEG não tem a intenção de fornecer aconselhamento através deste documento, tratando-se apenas de um artigo informativo.