Os Seguros Multirriscos são uma solução essencial para proteger património contra uma ampla variedade de riscos, incluindo incêndios, inundações e fenómenos naturais. Há, porém, casos que podem ser um “extra” na apólice, mas que são essenciais. Um dos bons exemplos é o de atividades sísmicas, que requer uma atenção especial.
Esta é uma cobertura que garante a reparação de danos no imóvel e nos bens pessoais, resultantes de eventos como tremores de terra, terramotos, erupções vulcânicas e maremotos. Embora seja uma cobertura opcional, é altamente recomendada, independentemente da localização do imóvel, devido ao impacto económico significativo que um sismo pode causar.
Portugal é um país com um historial sísmico relevante (particularmente nas regiões de Lisboa, Vale do Tejo e Açores) e, por isso, deve contratar um Seguro Multirriscos para a sua habitação. Mas não só. Se é proprietário de uma empresa, também aqui é fundamental verificar se os danos provocados por sismos estão incluídos. Esta é uma vertente que muitos descuram, mas o alerta é permanente e, muitas das vezes, o investimento acaba por compensar.
Dado o risco sísmico, principalmente nas zonas do país já referidas, é recomendável que particulares e empresas considerem esta proteção. Muitas seguradoras disponibilizam esta cobertura como um opcional nos Seguros Multirriscos, sendo o custo variável conforme a localização do imóvel e o nível de risco sísmico da zona.
Recentemente, e sem qualquer pretensão de aumentar o sinal de alarme, recordo que o nosso país registou atividade sísmica notável. Por exemplo, em 26 de agosto de 2024, ocorreu um sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter, com epicentro a 58 km a oeste de Sines, causando prejuízos estimados em 10 milhões de euros.
Estes eventos reforçam a importância de considerar a inclusão da cobertura de fenómenos sísmicos nas apólices de Seguro Multirriscos, de forma a salvaguardar o património contra possíveis danos resultantes de sismos.
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