Para muitos portugueses, significa também regressar à residência principal depois de semanas fora ou de uma utilização diferente durante o verão.
É neste regresso que surgem alguns riscos que merecem atenção: casas que estiveram mais tempo desocupadas, equipamentos desligados, ausência de manutenção e a aproximação do outono, época que traz fenómenos atmosféricos mais intensos. É por isso que setembro é o mês ideal para rever o estado da sua casa e avaliar se o seu seguro multirrisco está preparado para acompanhar esta nova etapa. Afinal, proteger a casa para onde regressa é proteger também a segurança e tranquilidade da sua família.
Rever o estado da casa após a ausência
O primeiro passo ao regressar é dar uma volta atenta pela casa. Verifique portas e janelas, não só para confirmar se estão bem fechadas, mas também para identificar sinais de desgaste ou tentativas de intrusão. Veja se existem infiltrações em paredes ou tetos, procure manchas de humidade perto de canalizações e teste torneiras e esgotos. Ligue os equipamentos elétricos gradualmente, evitando sobrecargas. Estes cuidados são simples, mas fundamentais. Segundo a ASF, 1 em cada 4 habitações em Portugal sofre danos por água todos os anos.
Atualizar o seguro multirrisco
O regresso é também o momento certo para confirmar se o seu seguro está ajustado à realidade atual. O capital do edifício deve corresponder ao custo de reconstrução (e não ao valor de mercado), e o recheio deve refletir os bens adquiridos ou substituídos recentemente. Não se esqueça de rever as franquias, de forma a garantir que se adequam ao seu orçamento e à sua capacidade de resposta em caso de sinistro.
As coberturas a confirmar incluem:
- Danos por Água (roturas internas, entupimentos, infiltrações súbitas);
- Inundações (cheias, pluviosidade extrema, rebentamento de condutas externas);
- Fenómenos Atmosféricos (chuva forte, vento, granizo);
- Danos Elétricos (picos de tensão, curtos-circuitos);
- Responsabilidade Civil (danos causados a terceiros, como uma fuga de água que afete vizinhos).
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Preparar para o outono que se aproxima
Setembro é também o mês em que chegam as primeiras chuvas fortes. Em 2022, por exemplo, 77% da precipitação mensal concentrou-se em apenas alguns dias, devido ao ex-ciclone Danielle (dados IPMA). Limpar caleiras, reparar telhados e verificar ralos são ações preventivas que reduzem o risco de inundações e infiltrações. Pequenos ajustes de manutenção agora podem poupar reparações dispendiosas no futuro.
Reforçar medidas de segurança diária
Durante as férias, muitas casas estiveram desocupadas. Agora, com o regresso à rotina, passam a estar vazias durante várias horas do dia. Para reduzir riscos, feche sempre portas e janelas, instale trincos adicionais se necessário e evite partilhar ausências em tempo real nas redes sociais. Recolher o correio e manter sinais de ocupação também são medidas simples e eficazes.
Em Lisboa e Porto, 65% dos furtos no verão ocorrem entre as 14h e as 18h, precisamente quando as casas estão mais vulneráveis (dados PSP).
Pensar na proteção da família como um todo
O regresso de férias é também um momento para rever a proteção da família em várias dimensões. Para além do seguro multirrisco (https://bit.ly/4lM9iwo), que assegura o património, setembro é altura em que faz sentido considerar um seguro de saúde. Com o regresso às aulas e a maior procura de cuidados médicos, ter acesso rápido a consultas e exames ajuda a evitar longas esperas e custos inesperados.
Saiba mais: Seguro de Saúde .
Perguntas Frequentes (FAQ):
1) Porque devo rever o seguro multirrisco em setembro? – O ideal é rever a apólice pelo menos uma vez por ano, de preferência em setembro. Porque coincide com a mudança de rotinas e com a chegada do outono, época em que fenómenos atmosféricos, danos por água e falhas elétricas são mais comuns. Alterações como obras, compra de equipamentos de valor ou instalação de sistemas de segurança também justificam uma atualização.
2) O que acontece se o valor do recheio estiver subavaliado? – Aplica-se a regra proporcional: se declarar 50.000 € mas o valor real for 100.000 €, receberá apenas metade da indemnização devida.
3) Posso ter dois seguros multirriscos para a mesma casa? – É possível, mas não faz sentido financeiro. Em caso de sinistro, a indemnização é dividida entre seguradoras, sem duplicar valores.
4) Que documentos devo manter para o seguro? – Caderneta predial, certidão de registo, apólice atualizada, faturas de bens de valor e fotografias do recheio. Guardar cópias digitais é uma boa prática.
5) O multirrisco cobre casas de férias? – Sim, mas as condições podem ser diferentes: franquias mais altas ou exclusões específicas, devido ao risco acrescido de casas desocupadas.
6) Posso alterar coberturas a meio do ano? – Sim. Pode adicionar ou remover coberturas comunicando à seguradora ou através da sua corretora. Algumas alterações têm efeito imediato; outras só na renovação.
7) Qual a diferença entre danos por água e inundações? – “Danos por Água” cobre eventos internos, como roturas e entupimentos; “Inundações” refere-se a fenómenos externos, como cheias ou pluviosidade extrema.
8) O seguro cobre danos causados por árvores que caem? – Sim, se estiver associado a fenómenos atmosféricos cobertos. Se a queda for por falta de manutenção, pode não estar incluído.
9) O seguro de saúde é mesmo relevante nesta altura? – Sim. Setembro marca o regresso às aulas e ao trabalho, quando há maior procura de consultas. Um Seguro de Saúde garante acesso mais rápido e previsível.
Conclusão
Setembro é um mês de transição: da casa aberta para a casa fechada, das férias para a rotina, do verão para o outono. É também o momento ideal para reforçar a proteção daquilo que mais importa: a sua casa e a sua família. Rever o estado do imóvel, atualizar o Seguro Multirriscos e considerar um seguro de saúde são passos simples que garantem tranquilidade para o regresso.
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