Alimentação saudável
Nutricionista
De que forma classifica a alimentação que faz? As preocupações relacionadas com a prática de uma alimentação saudável são cada vez maiores no mundo atual. E são na verdade de uma enorme pertinência, já que o elevado consumo de alimentos com alto teor de açúcar, gordura e sódio, aliado a fatores como o stress e […]

De que forma classifica a alimentação que faz?

As preocupações relacionadas com a prática de uma alimentação saudável são cada vez maiores no mundo atual. E são na verdade de uma enorme pertinência, já que o elevado consumo de alimentos com alto teor de açúcar, gordura e sódio, aliado a fatores como o stress e sedentarismo, está relacionado com a incidência de doenças crónicas não transmissíveis (DCNT), responsáveis pela elevada taxa de mortalidade. 

O aumento da produção de alimentos processados, a rápida urbanização e a mudança de estilos de vida deram lugar a uma alteração nos padrões alimentares. As pessoas consomem atualmente mais gordura saturada, mais açúcar refinado, mais sal, e muitas não comem fruta nem vegetais nem outras fibras alimentares.

Uma alimentação saudável pressupõe que esta deva ser completa, variada e equilibrada, de forma a evitar não só a má nutrição em todas as suas formas, como as doenças crónicas não transmissíveis (diabetes, doenças cardiovasculares, cancro e perturbações neuropsiquiátricas), que afetam 8 em cada 10 pessoas com mais de 65 anos na Europa. Cerca de 70 a 80 por cento dos orçamentos de saúde em toda a EU são gastos no tratamento destas doenças. 

A composição exata de uma alimentação saudável varia de acordo com as características individuais de cada pessoa (sexo, idade, estilo de vida, grau de atividade), com o seu contexto cultural, com os alimentos disponíveis na sua localidade e com os hábitos alimentares. No entanto, os princípios básicos do que constitui uma alimentação saudável permanecem os mesmos para todas e todos.

  • Práticas alimentares saudáveis devem iniciar-se cedo na vida. A amamentação, por exemplo, promove crescimento e melhora o desenvolvimento cognitivo. Além disso, sabemos que tem benefícios a longo prazo para a saúde, reduzindo o risco de obesidade e de sobrepeso, bem como o desenvolvimento de DCNT. 
  • Ingestão calórica deve estar em equilíbrio com gasto energético, de forma a evitar ganho de peso não saudável.
  • Gorduras saturadas devem representar menos de 10% da ingestão calórica total.
  • Açúcares livres devem representar menos de 10% da ingestão calórica total. São todos os açúcares adicionados aos alimentos ou bebidas pelos fabricantes, bem como os naturalmente presentes, mel, xaropes, sumos de fruta e concentrados de sumos de fruta.
  • Consumo diário de sal abaixo de 5g, equivalente a cerca de uma colher de chá (ajuda a prevenir a hipertensão e a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e AVC entre a população adulta ativa). O sal deve ser não refinado.

É importante dizer que os estados membros da OMS (Organização Mundial de Saúde) concordaram em reduzir a ingestão de sal da população mundial em 30% até 2025. Também concordaram em deter o aumento da diabetes e da obesidade entre adultos e adolescentes, bem como o sobrepeso durante a infância até 2025. (1, 2) 

Qual a dieta que devo adotar na minha rotina alimentar?

Vários são os estudos que ao longo do tempo apontam para os benefícios na saúde e para a sustentabilidade com a prática da dieta mediterrânea. (3, 4)

O padrão alimentar da dieta mediterrânea começou a ser descrito nos anos 50 e 60 do século XX, sobretudo à luz do que se praticava em Creta, em outras regiões da Grécia e no sul de Itália. A dieta mediterrânea é identificada como sendo um dos padrões alimentares mais saudáveis.

A dieta mediterrânea corresponde a um estilo de vida marcado pela diversidade, conjugado com muitas características positivas no que diz respeito à saúde em geral e à sustentabilidade global.

Sustenta-se no consumo elevado de produtos de origem vegetal (cereais pouco refinados, produtos hortícolas, frutas, leguminosas secas e frescas, frutos secos e oleaginosas, azeite), no consumo moderado de peixe, ovos e lacticínios e no consumo residual de carne e álcool.

É importante refletir também sobre o impacto que as escolhas alimentares tem na saúde física e mental, é urgente adotar hábitos e comportamentos alimentares que contribuam para a prevenção de patologias associadas diretamente a comportamentos alimentares menos positivos.

Procure um aconselhamento médico especializado e personalizado às suas necessidades, para evitar problemas adjacentes a extremismos derivados de interpretações menos corretas. Conseguimos proporcionar-lhe um acompanhamento médico constante totalmente adaptado às suas necessidades.

 

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Referências:

  1. Comprehensive implementation plan maternal, infant and young chilh nutricion. Geneva: World Health Organization; 2014.
  2. Global action plan for the prevention and control of NCDs 2013-2020. Geneva: World Health ganization; 2013.
  3. The Mediterranean Diet: its definition and evaluation of a priori dietary indexes in primary cardiovascular prevention. Italy: University of Bari; 2018.
  4. Anticancer Effects of Nutraceuticals in the Mediterranean Diet. Italy: Cancer Genomics Proteomics; 2020

 

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