Em Portugal, setembro é muitas vezes marcado por chuvas intensas concentradas em poucos dias, ventos fortes e fenómenos atmosféricos repentinos. É neste cenário que o Seguro Multirrisco habitação se torna fundamental.
Mais do que um requisito associado ao crédito habitação, é uma solução que garante proteção alargada à casa, ao recheio e à tranquilidade da família.
Neste guia explicamos:
- O que cobre o Seguro Multirrisco;
- Os erros mais comuns na contratação;
- Porque setembro é o momento certo para rever a apólice;
- Exemplos reais de riscos em Portugal;
- Perguntas frequentes que ajudam a esclarecer dúvidas práticas.
O que é o Seguro Multirriscos habitação?
O multirriscos habitação é uma apólice que reúne num único contrato várias proteções contra riscos frequentes. Enquanto o Seguro de Incêndio — o único obrigatório em prédios em propriedade horizontal — cobre apenas situações específicas, o Multirriscos é muito mais completo.
As coberturas mais relevantes incluem:
- Incêndio, raio e explosão;
- Danos por Água: roturas, entupimentos, infiltrações súbitas;
- Inundações: cheias, pluviosidade intensa, rebentamento de condutas externas;
- Fenómenos Atmosféricos: chuva torrencial, ventos fortes, granizo;
- Danos Elétricos: picos de tensão que danificam equipamentos eletrónicos e eletrodomésticos;
- Responsabilidade Civil Familiar: danos a terceiros, como uma fuga de água que afete vizinhos;
- Furto ou Roubo: proteção contra intrusões e perdas materiais.
Saiba mais: Seguro Multirriscos Habitação.
Porque setembro é a altura certa para rever o Multirriscos?
Setembro é um dos meses mais estratégicos para rever a apólice:
- Casas desocupadas no verão – Durante agosto, muitas habitações ficaram vazias. Isso aumenta riscos de intrusão, mas também de pequenos danos não detetados (fugas de água, avarias elétricas).
- Mudança de clima – As primeiras chuvas de outono são, muitas vezes, mais fortes e concentradas. Em setembro de 2022, por exemplo, 77% da precipitação mensal caiu em apenas alguns dias, provocando cheias repentinas (IPMA).
- Rotinas diferentes – Com a casa mais tempo fechada, problemas pequenos podem agravar-se rapidamente. Estar preparado significa ter capitais e coberturas ajustadas à realidade.
Além disso, setembro é também altura de rever a proteção da família: o Seguro de Saúde assegura acesso rápido a cuidados médicos e o Seguro de Vida protege a estabilidade financeira em caso de imprevistos graves.
Como escolher capitais e franquias sem cair no subseguro
Um dos erros mais frequentes em Portugal é o subseguro, que acontece quando o capital declarado é inferior ao valor real. Neste caso, aplica-se a regra proporcional: a indemnização será reduzida na mesma proporção.
- Capital do edifício: deve refletir o custo de reconstrução, não o valor de mercado.
- Capital do recheio: deve incluir os bens de valor que realmente possui — mobiliário, eletrodomésticos, tecnologia, objetos pessoais.
- Franquias: escolha de acordo com a sua capacidade financeira. Franquias mais altas reduzem o prémio, mas aumentam a despesa em caso de sinistro.
Diferença entre contratar no banco e na SABSEG.
Muitos clientes têm o seguro da casa associado ao crédito habitação. O banco apresenta uma proposta única, que nem sempre é a mais competitiva ou abrangente.
De acordo com a APROSE (2024):
- As corretoras conseguem 27% menos no prémio anual em média face ao banco.
- Garantem 40% mais coberturas incluídas, graças à comparação entre várias seguradoras (até 15 opções).
Na SABSEG , esta comparação é feita de forma transparente, encontrando a solução que melhor protege tanto o património como a família.
Conheça também: Responsabilidade Civil Familiar.
Como agir em caso de sinistro:
Saber como reagir é tão importante como ter a apólice:
- Documente os danos com fotos ou vídeos.
- Guarde faturas dos bens danificados.
- Comunique o sinistro à seguradora nos prazos definidos na apólice.
- Responda à peritagem com informação completa.
Segundo a ASF, uma comunicação rápida e bem documentada reduz atrasos e facilita a regularização.
Perguntas frequentes
1) O Seguro Multirriscos é obrigatório? Não. Apenas o Seguro de Incêndio é obrigatório em prédios em propriedade horizontal. O Multirriscos é facultativo, mas oferece proteção muito mais abrangente.
2) Qual a diferença entre “danos por água” e “inundações”? “Danos por Água” cobre roturas internas e infiltrações súbitas. “Inundações” referem-se a fenómenos externos, como cheias ou pluviosidade extrema.
3) O que é o subseguro e a regra proporcional? É quando os capitais declarados são inferiores ao valor real. Nesse caso, a indemnização será reduzida proporcionalmente.
4) Posso transferir o meu seguro do banco para a SABSEG? Sim. O processo é simples e pode representar poupança significativa e acesso a melhores coberturas.
5) O Multirriscos cobre casas de férias ou segundas habitações? Sim, mas com condições próprias. Habitações desocupadas durante longos períodos podem ter franquias mais altas ou exclusões adicionais.
6) Quanto custa em média um Multirriscos em Portugal? Entre 0,1% e 0,3% do valor de reconstrução do imóvel por ano, variando conforme localização e coberturas.
Conclusão
O seguro Multirriscos não é apenas uma exigência contratual ou um custo adicional. É a forma mais eficaz de proteger a sua casa, os seus bens e a estabilidade da sua família contra os imprevistos mais frequentes em Portugal.
O regresso das férias e a chegada do outono tornam setembro o mês perfeito para rever capitais, coberturas e franquias. Mais do que proteger paredes, o Multirriscos garante tranquilidade. E, quando complementado com o seguro de saúde e o seguro de vida , cria uma rede sólida de proteção para pessoas e património.
Na SABSEG, comparamos várias seguradoras e apresentamos a solução que melhor se adapta a cada cliente. Porque proteger a sua casa é proteger o futuro da sua família.
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